A gigante da tecnologia Amazon confirmou na última terça-feira (28/10) que planeja cortar milhares de empregos, reduzindo sua força de trabalho global em "aproximadamente 14 mil cargos". A decisão alimentou uma preocupação antiga: a de que a inteligência artificial (IA) está começando a substituir trabalhadores.

A gigante da tecnologia juntou-se a uma lista crescente de empresas nos Estados Unidos que apontam a tecnologia de IA como motivo por trás das demissões. Mas alguns questionam se a IA é totalmente responsável por isso — e expressam ceticismo sobre se as recentes demissões de grande destaque são realmente um sinal claro do impacto da tecnologia no emprego.

A Chegg, empresa de educação online, citou as "novas realidades" da IA ao anunciar, na segunda-feira (27/10), uma redução de 45% em sua força de trabalho.

Quando a Salesforce, que oferece serviço como software em nuvem, cortou 4 mil cargos de atendimento ao cliente no mês passado, seu diretor-executivo afirmou que agentes de IA estavam realizando esse trabalho.

A gigante americana de logística UPS afirmou, na terça-feira, que cortou 48 mil empregos desde o ano passado. A presidente da empresa de entregas já havia relacionado as demissões, em parte, ao uso de aprendizado de máquina (machine learning em inglês), que permite que computadores aprendam e melhorem com a experiência.

Fonte: G1RJ